Como é que eu posso fazer
Para a Junqueira servir?
Porque está isto a acontecer?
Gostava de discernir.
Será, Jesus, o meu jeito
Estarei eu pois errado
Queria levar tudo a eito
Levá-los ao seu amado
Há grandes nós na estrutura
Condições a cumprir
Ás vezes parece má loucura
Não dá grande vontade de rir
Tudo mais fácil seria
Se se abrissem à novidade
A essa enorme alegria
Que nos trouxe a verdade
Muitas vezes dá vontade
De começar a empurrar
Usando eu de caridade
Será melhor de transformar
Aplacar a minha ira
Usar de misericórdia
Não deixar de ter na mira
A possibilidade da discórdia
Contigo estar todos os dias
É isso que me falta
Para passar estas arrelias
E dedicar-me à minha malta
Tudo ao mesmo tempo, não
Focar em portas abertas
A quem quer, dar a mão
E partir para as descobertas
Fazer o luto de quem nega
Carregar essa dor
De guiar a gente cega
Aos desígnios do fervor
Dá-me, querido, entusiasmo
Para que eu possa servir
Libertar do marasmo
Ir onde tiver que ir
Cuida destes meninos
Que estão acorrentados
Faz deles verdadeiros hinos
Para isso foram criados
Que eu seja Tua força
Que eu seja Teu canto
Que eu todo me contorça
Para espalhar Teu encanto
Em Ti, ganho vida
Esvazio-me e parto
Pela Tua mão querida
Pego em mim e me reparto