Convidas-me à tranquilidade
Com o teu jeito tão terno
Para que hei-de eu ter pressa
Quando já vivo no eterno?
Usufruir de tudo aquilo
Para o qual contribuí
Vivo em modo tranquilo
O que, passo a passo, decidi
É gula, pois, desejar
Viver tudo de uma vez
Por coisas tão lindas antecipar
Fico curioso, talvez
Assim, o simples aceito
Ser uma ovelha do Teu rebanho
Faço o que tiver que ser feito
Incluindo limpar a casa-de-banho
Acreditar todos os dias
Na beleza que tem para mim
E viver como uma oração
Em cada um, princípio ao fim