Uma caneta e um papel, um receio negado à consciência. Um nojo matemático, de regras e olhares condicionados.
O sono intoxica o corpo
Como o pano preto tapa os olhos
E atira-nos para o mundo
Nascendo novos do nosso espírito
Será que foi assim que ele nasceu?
Será que nasceu de mim?
Quem nasceu de quem?
Junqueira, Junho de 2020