Ás vezes forço-me
E fico a pensar
Que sentido há em
empurrar-me
Em me forçar

Se tudo de quanto bom de mim sai
Sai por seu capricho e não por me atirar
Como uma borboleta e o seu borboletar
Há uma metamorfose e é no fim que sai

Sai de mim, floresce o que sou
Encaminha-me
Diz-me onde é que eu vou
Diz-me onde é que eu sou.