Eu sou um homem
Trago a força de mil cavalos
Carrego-te em meus braços e
Pouso-te de frente para os músicos
Um sofá de veludo vermelho sobe
Um lago azul e os músicos em barcos, por naipes, levados por remadore musculados e raivosos. Tu, deitada no sofá com um dos pés descalços a brincar lentamente com a água, arrepiando os teus ombros descobertos e o teu baton ligeiramente desfeito. Carregas os sonhos do mundo.
Trazes a delicadeza de mil gueishas.
Tu és uma mulher.
Vinte e oito de setembro de dois mil e doze.